"A Tese do declínio das Línguas"
Os gramáticos comparativistas defendiam a hipótese da "Tese do declínio das Línguas", tal tese se caracteriza pelo "evolucionismo" linguístico. As línguas evoluem. Assim como os homens as línguas também nascem, crescem e morrem.
A língua não é um meio, mas um instrumento. Defendem que a língua era o próprio ser humano, no seu sentido "literal". Nesse sentido o ser humano só existia a partir da língua. A língua era o que possibilitava o ser humano a existir.
Nessa tese observou-se três momentos das línguas europeias:
1º ISOLANTES: as línguas eram inalisáveis, ou seja, não se deixavam analisar. Porque não se percebia nas línguas os elementos lexicais dos gramaticais;
2º AGLUTINANTES: comportavam palavras lexicais e gramaticais, mas sem regras precisas para a formação das palavras;
3º FLEXIONAIS: as línguas flexionais possuem regras precisas que comandam a organização interna das palavras.
O homem, por sua vez, acabou por transformar a linguagem como um instrumento da vida social. Assim, colocada a serviço da comunicação, a língua não cessou de ramificar sua ordem interna.
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