terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O Gerativismo Chomskyano



O principal debate suscitado na ciência linguística foi protagonizado pelo linguísta norte-americano Noam Chomsky nos anos cinquenta do século passado. Em seu livro "Syntactic Structures", Chomsky, apoiado no racionalismo clássico (cartesianismo) e na tradição lógica, em seu programa de pesquisa, critica veementemente os seguidores de Leonard Bloomfield por seu modo estruturalista de analisar a linguagem. Para alguns filósofos da linguística Chomsky teria promovido com seu programa de pesquisa uma verdadeira revolução científica, instaurando um novo paradigma científico.
O linguísta norte-americano afirma que o homem já nasce com a linguagem. Ela faz parte de sua natureza. Chomsky afirma que a língua é muito mais que uma reunião de frases, pois, para ele, os falantes possuem um saber inato sobre sua própria língua, que os habilita a distinguir uma frase gramatical de uma frase agramatical.
Em suma, para Chomsky a gramática de uma língua se configura num conjunto de regras, de instruções. Surge, assim, a Gramática Gerativa, gerativa porque possibilita, a partir de um conjunto limitado de regras, gerar um número infinito de frases.
Não há necessidade, assim, de ir a campo para definir suas hipóteses; enquanto falante, a partir da minha condição de falante, eu mesmo posso formular hipóteses.
As línguas se organizam a partir de regularidades (recursividades) universais. (Chomsky)


Um comentário:

  1. Parabéns pela postagem e, em si, pelo blog. Sou recente estudante de letras e este teve enorme importância para as pesquisas.
    Mais uma vez, Parabéns e obrigado.

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